Conheça Rayane Silva, nova aposta do projeto Me Grava

“Se fosse para resumir o que a música representa para mim, seria: vida”. É desta forma que Rayane Silva, nova estrela do projeto Me Grava Salon Line, define a importância do canto. A jovem de 22 anos, é de Belo Horizonte, Minas Gerais, e traz uma canção cheia de significado produzida por Max de Castro, com apoio do Spotify Brasil.

Como muitas das vozes que passaram por aqui, Rayane conta que sua relação com a música começou logo cedo, ainda criança. “A música faz parte de mim desde a infância mesmo. Comecei a cantar e tocar quando tinha uns 12 anos, na época eu arriscava um pouco de teclado na igreja e, depois, fui vendo que tinha outras possibilidades e o violão me chamou a atenção. Fui tentando aprender, até que ele se tornou meu instrumento”.

Foi a partir daí que ela começou a arriscar as primeiras composições: “comecei a vivenciar alguns momentos, aquela fase da vida de descobertas, a primeira paixão, receber o primeiro “não”. E como às vezes eu não conseguia verbalizar essas questões, ao invés de falar, eu escrevia e tentava colocar uma melodia, um acorde, no sentido quase terapêutico, para entender o que estava acontecendo e aprender a lidar com aquilo. Era uma terapia, uma forma de externalizar os sentimentos”, relembra.

Ainda hoje, a talentosa cantora, tem a música como uma ferramenta poderosa que a ajuda a lidar com os sentimentos da melhor forma possível. Ela acaba juntando a sua paixão musical com a psicologia, área na qual ela está se formando. “É difícil falar de mim sem a música. Eu gosto de fazer música, ver a coisa acontecer… Pretendo finalizar o curso de psicologia e me vejo atuando como psicóloga, mas a música vem junto, tem que fazer parte. É legal o processo da composição porque eu me vejo ali. É ter consciência de si, essa é a sensação que traz. Muitas vezes é um processo doloroso, mas também tem aquelas vezes que flui de maneira natural. As minhas letras falam muito sobre amor, desfecho de ciclos, sobre assumir o próprio eu e, sobretudo, sobre coragem”.

Batizada de “Quem eu sou”, a canção escolhida para o projeto traz sua essência e uma mensagem importante. “Essa é uma das minhas composições mais dolorosas porque vem de uma experiência de quando eu estava no ensino médio, onde eu estava, inclusive, passando por uma transição capilar. E aí, não me lembro ao certo o que estava acontecendo na aula, estávamos conversando e um dos meninos que fazia parte de um grupo com quem eu andava na escola, virou para mim e me insultou. A partir disso, eu fiquei tão chateada que foi um gatilho para compor. A música fala sobre quem eu sou, sobre a minha cor, meu cabelo, o lugar que eu moro, meu corpo, no sentido de me assumir, autoafirmar e desabafar. Ela fala sobre empoderamento e autoconfiança”, completa.

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