Bia Sá reforça time de talentos do projeto Me Grava Salon Line

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 Bia Sá Me Grava Salon Line

Bia Sá é o nome dela! A cantora, de 32 anos, nascida no Rio de Janeiro e criada em São Paulo, é a nova voz do projeto Me Grava Salon Line, que tem revelado novos artistas e conta com produção musical de Max de Castro e o apoio do Spotify Brasil.

O talento vem do berço. Seu pai, um exímio compositor, foi uma grande inspiração para a cantora desde criança. “A música era algo muito natural na minha vida. Na escola eu participei de um concurso de música com 12 anos e ganhei. Foi um marco para mim e eu vi que esse era o meu caminho: continuar cantando”. E assim aconteceu. Nos eventos da igreja, na escola, Bia era convidada a cantar e mostrar seu talento. “Em todos os eventos eu seguia cantando. Mais tarde, na escola, montamos uma banda e passamos a tocar até fora”, relembra.

Aos 18 anos, começou a cursar música, a fim de se profissionalizar ainda mais. “Eu prestei uma universidade livre de música. Era um curso muito legal para quem queria seguir carreira, bem reconhecida entre os artistas e eu consegui passar na seleção. Só que na mesma época, passei na Universidade de São Paulo para cursar fonoaudiologia. Foi aí que me vi em um impasse de ter que escolher. E, por saber que eu tinha que me proteger, naquele momento eu decidi cursar USP”, explica.

Apesar da difícil escolha, Bia se manteve sempre próxima da música. “A música não me abandonou e eu não a abandonei. Estudando, fui me encontrando na área da linguagem e voz, e paralelamente, eu me matriculava na ECA para fazer canto e coral, em Letras para estudar semiótica e as letras das músicas. Fui encontrando a música dentro da faculdade, até que encontrei as baterias universitárias, que virou uma paixão na minha vida. Era música brasileira, carnaval, muito do que eu ouvia em casa. Fui a primeira cantora na formação de Engenharia. Dali, surgiu um núcleo que virou a minha banda que se chamava Pra Sambar. Ela me deu uma outra experiência – de cantar para o público, criar, fazer música. Foi uma experiência muito gostosa. Amadurecemos”, conta.

BIA SÁ

Com as formações concluídas, cada um dos integrantes do grupo tomou novos rumos, seguindo sua área de atuação. “Todo mundo foi trabalhar com aquilo que tinha se formado e o grupo terminou. Aí, fui estudar voz, fiz minha pós-graduação e passei a trabalhar muito. Mas, como era referência nas baterias acadêmicas como cantora, os blocos que estavam crescendo em São Paulo sabiam de mim e foi aí que eu entrei para a Confraria do Pasmado – o meu respiro. O carnaval era a minha vida musical porque eu estava começando a carreira como fonoaudióloga. Quando chegava a época dos blocos eu aproveitava, criei um laço com alguns coletivos nesse período mas, não era suficiente. Acabava e eu ficava o ano inteiro sem cantar”, comenta.

Não demorou muito, Bia decidiu produzir seu próprio show e alçar voos mais altos em sua carreira, ela conta: “eu fiz meu próprio show, organizei, produzi, contratei os músicos, fazendo uns combinados pra cá, parceria pra lá… Foi lindo, foi mágico e aí me dei conta que não tinha como viver isso só um pouquinho, então, tomei a decisão de seguir somente com a música. Me reorganizei com a minha família e nesse processo, compus uma canção muito especial que se chama “Serei eu, Sereia” e vi que também era compositora. Estava mais apropriada de mim mesma, da minha música e de quem eu queria ser”.

Dali em diante, as coisas deslancharam de vez. Surgiram oportunidades, trabalhos, visibilidade e as coisas foram acontecendo. “A minha família entendeu e eu também entendi o que eu queria. Todos os meus amigos e músicos entenderam quem eu sou, para onde eu vou, de onde eu venho. As coisas ficaram mais fáceis. Com a ajuda de um amigo criei a minha marca e, no carnaval de 2020, cantei com Dudu Nobre e Durval Lelys. Em seguida, veio a pandemia e fiz o que foi possível – me apresentando em lives, me inscrevendo em editais e fui buscando como dava, trocando com a minha rede de apoio”, conta.

Agora, com a gravação da canção autoral intitulada “Amanhecer”, Bia se sente realizada. “Durante a pandemia muita coisa aconteceu, emocionalmente falando, e na vida também. A música foi ficando devagar. Não estava mais fazendo show, não tinha aquela alegria de me conectar com as pessoas presencialmente – que é a minha vida. Então, entrei em um stand by criativo, estava sem estímulo. Gravei um vídeo com a hashtag MeGravaSalonLine, recebi a mensagem da equipe, compus essa música especialmente para o projeto e me destravou. Ela diz muito sobre como estou, uma coisa leve, saudosa e esperançosa”, completa.

Agora é a sua vez! Grave um vídeo cantando sua música autoral e marque com #MeGravaSalonLine no Instagram, pois estamos de olho em todas as vozes. Quem sabe você não é o próximo talento revelado aqui? Só tem um jeito de saber: participando! Estamos ansiosos para te ouvir.



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