Com inspiração em religião de matriz africana, Marcela Maita traz – Meu Jeito Flor

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 Me grava Marcela Maita

Trazendo muita brasilidade para o Me Grava, a voz da vez é a de Marcela Maita, 31 anos, artista da zona sul de São Paulo.

A nona revelação conta que sua carreira começou por meio da arte. “Aos 14 anos de idade, comecei no teatro musical, fui crescendo neste meio e me desenvolvendo na música, muito influenciada também pelo meu pai que sempre teve estúdio dentro de casa por ser músico. Eu sempre cantei, sempre foi muito natural. Eu não escolhi, na verdade, foram surgindo oportunidades – nasceu comigo. A música me serve como apoio espiritual, mental, ela está presente em qualquer coisa que eu faça”.

Sempre ouvindo e acompanhando grandes referências, como Elis Regina e Luciana Mello, Marcela relembra como era sua infância: “Eu sempre acompanhei meu pai nos trabalhos. Na verdade, meu pai e a minha mãe se conheceram na escola de samba Vai-Vai. Ela era backing vocal de um grupo de rap que ensaiava na quadra, meu tio era o MC e meu pai era o pianista da banda. Mais tarde, minha mãe acabou deixando a música um pouco de lado, mas meu pai, não. Morávamos do lado de uma casa de jazz, que eu ia sempre. Ficava ouvindo o som e tomando meu guaraná. Meu pai sempre me levou para acompanhar ensaios, então, sempre estive nos bastidores e cresci nesse universo”.

Marcela Maita nova participante do me grava salon line

Para o projeto, a promissora cantora criou em parceria com um amigo, uma canção exclusiva intitulada “Jeito de Flor”. Ela diz como foi essa experiência: “Na verdade, essa é a primeira vez que foco no meu trabalho mesmo, autoral. Eu já fiz coro e backing vocal para vários artistas, mas é a primeira vez que eu aposto em mim – solo. Essa canção nasceu de uma outra que compus e fala de uma mulher que veste vermelho, o que é muito significativo pois sou filha de Iansã. Ela não passa despercebida, tem cheiro de flor e encanta. Foi isso que eu quis mostrar no íntimo dessa composição”, conta.

Sobre a construção do single, Marcela explica: “Essa canção traz o afrobeat, bastante elementos percussivos, o que diz muito sobre mim. O Max me entendeu completamente, trouxe elementos africanos, ritmos brasileiros e o piano que é lindo. Eu sou composta totalmente da minha religião que é candomblé, então, eu trago isso em qualquer referência de arte que eu vou trabalhar”. E, conclui: “Eu faço uma analogia dessa mulher com todas as mulheres pretas, de muita raça, força, energia que faz parte da minha história e de quem eu sou”. 

Quer fazer parte do Me Grava Salon Line também? Vai ser demais! Para participar é simples: grave seu vídeo cantando sua música autoral e poste no Instagram com a hashtag #MeGravaSalonLine. Estamos de olho em todas as vozes. Vamos nessa?



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