Serotonina: o que é e para que serve o hormônio da felicidade?

Quando falamos de felicidade, tristeza e afins, é comum associarmos essas sensações a algo puramente emocional. No entanto, esquecemos que, assim como todos os outros sentimentos, sensações e emoções, estamos falando de processos que acontecem no nosso cérebro, ou seja, puramente químicos. Sim, a alegria, o sofrimento e até mesmo o amor são misturas e combinações químicas que só existem na nossa cabeça, e a serotonina é a grande responsável por aquilo que mais desejamos: a felicidade.

Mas qual é a importância da serotonina e por que entender o funcionamento do cérebro que nos traz a felicidade é importante? Simples, pois ao aprender mais sobre o que nos faz bem e o que nos faz mal, conseguimos ajustar nossa rotina para deixá-la mais leve, tranquila e, claro, mais feliz. Então, vem com a gente entender o porque a serotonina é a substância mais importante para você.

O que é serotonina? E para que serve?

A serotonina é um neurotransmissor, e assim como todos os outros neurotransmissores, atua na comunicação das células no sistema nervoso. No caso da serotonina, ela está diretamente ligada às comunicações responsáveis pelo humor e bem-estar, junto com os chamados “hormônios da felicidade”. Mais do que isso, a serotonina também auxilia no bom funcionamento do sistema intestinal, ajuda a regular o sono, o apetite, a sensibilidade, a função cardíaca, entre muitos outros. Todo esse papo de química e ciência serve para explicar que, sem serotonina, não temos as sensações de felicidade, bem-estar e contentamento, em todo o nosso corpo.

De acordo com a ciência, a falta de serotonina está diretamente relacionada a distúrbios como ansiedade e depressão. Isso porque, como a serotonina age em diversas partes do corpo, quando está em falta, são muitas as áreas que “sofrem” com esse desequilíbrio. Por isso, a dificuldade para dormir (ou sono excessivo), cansaço, falta de apetite (ou apetite extremo), palpitações cardíacas repentinas, tristeza constante, etc, são sinais de doenças como depressão e ansiedade, que, essencialmente, também são desequilíbrios de serotonina.

Serotonina em alta x em baixa: como identificar?

A serotonina em baixa, em geral, não é um problema por si só, e sim, um sintoma de problemas maiores de saúde. Por isso, ela só pode ser constatada após uma avaliação com um psiquiatra, de preferência, em paralelo ao acompanhamento psicológico. Um humor persistentemente deprimido, sintomas de ansiedade, cansaço, alterações no sono e no apetite, como dito anteriormente, são sinais de que algo está em desequilíbrio.

No entanto, todos esses sinais não são exclusivos de serotonina baixa, afinal, ela também age em outros lugares do corpo. Ou seja, doenças endócrinas, gastrointestinais, cardíacas ou hormonais também podem causar os sintomas acima. O importante é estar com exames físicos sempre em dia, assim, é mais fácil identificar o que exatamente está acontecendo.

Como aumentar a serotonina?

Além de estar com exames médicos sempre em dia, fazer terapia e investigar alterações no seu bem-estar, é sempre válido lembrar que a serotonina é produzida naturalmente pelo organismo, e algumas atividades podem estimular ainda mais essa produção. Quer ver como? Se liga nessas atividades abaixo, que fazem toda a diferença para a sua rotina, e que de quebra, também são comprovadamente benéficas para trazer a sensação de felicidade para o seu cérebro.

• Atividade física ao ar livre; não precisa pegar pesado na academia, mas fazer caminhadas, andar de bicicleta e outros esportes também contam.
• Alimentação saudável; consuma frutas, verduras e legumes, beba muita água e se possível, também consuma probióticos.
• Exposição ao sol; 15 minutinhos no sol fazem muito bem à sua saúde – tanto física quanto mental.
• Atividades relaxantes, como meditação e ioga, e também atividades que estimulem a função cerebral, como leitura, estudos (sem pressão!), ouvir música e resolver um quebra-cabeça.